segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Panetone - A receita original!


Receita por: Chef Rogério Shimura
Video com: Chef Luiz Farias
Ingredientes
  • Massa Biga 
- 120 g de farinha de trigo 
- 70 g (ou 70 ml) de água 
- 3 g de fermento biológico Esponja 
- 300 g de farinha de trigo 
- 60 g de fermento para pão 
- 300 g (ou 300 ml) de água
  • Massa do Panetone 

- 600 g de farinha de trigo 

- 30 g de leite em pó 

- 190 g de açúcar 

- 100 g de massa biga (feito no dia anterior) 

- 10 gemas 

  • Esponja preparada 
- 15 g de essência de panetone (ou raspa de 1 laranja e raspa de 1 limão) 
- 10 g de sal 
- 100 g de manteiga Recheio do
  • Panetone 
- 400 g de frutas cristalizadas 
- 400 g de uva passa (ou 600 g de chocolate em gotas ao leite ou 450 g de laranja desidratada e picada e 350 g de amêndoas)cobertura de merengue 
- 3 claras - 180 g de açúcar de confeiteiro 
- 150 g de castanha de caju picada grosseiramente




Modo de Preparo
  • Massa Biga Numa tigela misture a farinha de trigo, a água e o fermento biológico e deixe descansar em temperatura ambiente por 24 horas. Reserve. 
  • Esponja Numa tigela misture a farinha de trigo, o fermento para pão e a água e deixe a massa descansar por 30 minutos. Reserve. 
  • Panetone 1º - Numa tigela coloque a farinha de trigo, o leite em pó, o açúcar, a massa biga e as gemas e misture bem com auxílio das mãos. 2º - Junte a esponja preparada e a essência de panetone ou raspa de laranja e limão e o sal. Misture novamente a massa até formar uma bola seca. 3º - Neste momento transfira a massa para uma mesa (de preferência de mármore) e junte a manteiga. Sove a massa até ficar lisa e um pouco pegajosa. 4º - Adicione o recheio de sua preferência e misture delicadamente para agregar todo o recheio a massa. 5º - Porcione em 550 g ou 100 g e deixe descansar por 30 minutos. Depois deste tempo, pressione a massa com as mãos e boleie-a. 6º - Colocar nas fôrmas próprias para panetone e levar para fermentar na geladeira de um dia para o outro. Retire da geladeira e espere a massa crescer dentro das fôrmas por mais ou menos 1 hora. - Para um panetone com brilho: Pincele ovos, faça um X em cima da massa de panetone, coloque um pedaço de manteiga e leve ao forno pré-aquecido a cento e setenta graus, por cerca de 40 minutos. - Para um panetone opaco: leve ao forno pré-aquecido a cento e setenta graus, por cerca de 40 minutos. - Para um panetone com cobertura: coloque a cobertura de merengue e leve ao forno pré-aquecido a cento e setenta graus, por cerca de 40 minutos. 7º - Espere esfriar e sirva. Cobertura de merengue Numa batedeira bata as claras em ponto de neve. Depois adicione o açúcar de confeiteiro e bata até a consistência de merengue. Desligue a batedeira e incorpore a castanha de caju picada grosseiramente.


* O Pulo do Gato *

BIGA - difere da massa fermentada por não conter sal em sua preparação. Assim como a massa fermentada é um pré-fermento mais firme. A biga é normalmente feita para ser usada especificamente como pré-fermento. Como é feita sem adição de sal, que é um controlador da fermentação, a biga é feita com uma quantidade menor de fermento. Não havendo o sal, o fermento não encontra nenhuma restrição para digerir todo o açúcar disponível. Usar menos fermento é melhor porque queremos obter o máximo de sabor proveniente do trigo. Os sabores do pão são provenientes do grão e não do fermento. Neste sentido a biga deve ter no máximo 0,5% de fermento em relação à farinha.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Receita Sashimi



















Ingredientes

-500 gr de filé de atum ou robalo fresco cortado em um só pedaço (nunca use peixe congelado)
-1 pedaço de raiz-forte fresca (ou use wasabi comprado pronto)
-Daikon, cenoura ou salsão (aipo) cortados em tiras para decorar
-6 colheres (sopa) de shoyu.

Acompanhamentos:


-1 pedaço de daikon
-1 cenoura média
-1 talo de salsão.

Preparo

Com uma faca de lâmina grossa e afiada corte o filé de peixe de acordo com uma das quatro técnicas básicas indicadas a abaixo:
Hira giri: segure o filé de peixe firmemente e corte em fatias de 0,5 cm de espessura e 2,5 cm de altura. Serve para todos os filés de peixe.
Kaku giri: corte o peixe em fatias, como ensinado e, em seguida corte as fatias em cubos de 1 cm de lado, Esta técnica serve principalmente para o atum.
Ito zukuri: corte o peixe em fatias de 0,5 cm e, em seguida corte as fatias em tiras de 0,5 cm de largura. Serve principalmente para peixes pequenos e lulas.
Uzu zukuri: segure firmemente o peixe na superfície de trabalho e corte em lâminas (como folhas de papel) quase transparentes. Serve principalmente para filés de pargo e perca.

Cubra o lado fino do ralador com filme plástico e passe a raiz-forte, fazendo movimentos circulares (você deverá obter 2 colheres (chá) de raiz-forte ralada).
Coloque as fatias (ou cubos, tiras ou lâminas) de peixe em um prato grande de servir (ou distribua em pratos individuais), arrumando de maneira decorativa, guarneça com a raiz-forte ralada, tiras de daikon, cenoura ou salsão, cubra com filme plástico e leve à geladeira por, no máximo, 1 hora.
Distribua o shoyu em 4 tigelinhas individuais e reserve.


Modo de preparo dos Acompanhamentos:

Descasque o daikon, corte em tiras bem finas, ponha em uma tigela e cubra com água fria.
Raspe a cenoura, faça o mesmo e repita o procedimento com o talo de salsão.

Na hora de servir, escorra os legumes e coloque em tigelinhas, tire o sashimi da geladeira e leve à mesa acompanhado do shoyu reservado e dos legumes.
Se quiser, misture um pouco de raiz-forte no molho antes de passar o peixe.

Rendimento: 4 porções.

HISTÓRIA DO SASHIMI
Antigamente, nas regiões de Quioto e Osaka (berço da culinária japonesa), apenas um tipo de peixe, por vez, era degustado em forma de sashimi. Pois, para apreciar bem o sabor, não se podia ter a interferência de outros sabores. Com o passar do tempo, essa prática foi deixada de lado e a combinação de vários peixes (cores e sabores diferentes) numa única travessa tornou-se mais comum.
Mas há controvérsias sobre a verdadeira origem do sushi e do sashimi. Uma outra corrente diz que pelo fato dos primeiros habitantes do arquipélago (há cerca de 8.000 anos) usaram boa parte de seu potencial energético (florestas, madeira), já que não existiam outras fontes como carvão mineral, gás ou petróleo. Então, os peixes e outros frutos do mar passaram a ser consumidos crús, acompanhados de shoyu (molho de soja), wasabe (raiz forte – um bactericida natural), vegetais e arroz.
Inicialmente os peixes eram consumidos em fatias (sashimi) ou acompanhados e arroz (niguiri-zushi), depois, diz a lenda, na cidade de Tekka, uma espécie de jogo de cartas fez com seus jogadores solicitassem a colocação de folhas de alga sobre o alimento para que não sujassem as mãos e o baralho.
Outra teoria diz que o arroz era utilizado para preservar o peixe e era descartado na hora de comer. Mas com o tempo, alguns passaram a apreciar o sabor deste arroz, o que deu origem ao sushi. 
No Japão, o sushi chegou vindo da China por volta do anos 700. Procurando melhorar a preservação do peixe, foi introduzido o vinagre no arroz. Cobria-se o arroz : cobria-se o arroz temperado apenas com vinagre, com o peixe cru, colocava-se numa caixa de madeira com um peso por cima para comprimi-lo. Deixava-se descansar por um dia antes de ser consumido. Este tipo de sushi era conhecido como oshi-zushi ou hako-zushi. 
O sushi mais conhecido e popular, chamado nigiri-zushi, apareceu somente no período Edo (1603-1868), em torno de 1800. Nos arredores de Tóquio, as pessoas com uma vida cada vez mais agitada, petiscavam o nigiri-sushi como uma opção de fast-food na entrada dos estabelecimentos, nas ruas ou à beria de estradas. O método de preservação deu lugar ao conceito de frescor e rapidez para servir.
Sayonara! 
Curiosidade: Apesar do sashimi ser um filé de peixe fatiado, a denominação Kirimi que para os samurais da Era Kamakura (1185-1333) significava cortar o corpo e seria a denominação mais exata para “carne fatiada”, não foi utilizada.
FONTE: http://www.sashimisecret.com

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